• Anthros na Cultura- 4 Tuer ye 兔儿爷 (O Senhor Lebracho?)
    中秋节快乐!!!!!! Feliz Festival de Meio de Outono ou, como conhecemos, Festival da Lua!!!

    Todos os amantes de cultura asiática devem conhecer o simbolismo com a Lua e o Coelhos no Leste Asiático, principalmente por conta dos animes (A grande Sailor Moon, não à toa, tinha o nome de "Usagi", coelho em japonês). As marcas na nossa companheira noturna inspiraram diversas histórias ao redor do mundo, mas principalmente na Ásia (e na cultura Maia, conexão Latina-Asiática inesperada!) ficou conhecida com o formato de um coelho com um almofariz. Assim, os japoneses tem a história de que há coelhos na Lua fazendo massa doce de arroz (mocchi), batendo a massa no almofariz.
    Mas a nossa história de hoje está ao Oeste da Terra do Sol Nascente: China. No País do Meio as pessoas também viam um coelho com almofariz, mas ao invés de imaginar coelhos fazendo doces, eles pensaram em um único coelho esmigalhando ervas e fazendo remédios para imortais e mortais, o Coelho de Jade, 玉兔 yutu.
    Há variações da mesma lenda sobre o Coelho de Jade dependendo da fonte que nos conta: Uma noite, três amigos animais decidem realizar atos de caridade, são eles um Macaco, um Chacal (ou raposa em outras versões) e um coelho. Os três animais encontram um mendigo faminto, que implora por comida. Assim o macaco colhe frutas das árvores, o chacal/raposa pega um pequeno lagarto, e o coelho, que só sabia coletar grama, se joga na fogueira do homem faminto se oferecendo como alimento para ele. Porém, o mendigo na verdade era uma entidade disfarçada (o Imperador de Jade no taoísmo, ou o deus Indra no Budismo) que estava testando a caridade dos seres vivos, e ficou extremamente comovido com o sacrifício do coelho. Assim ele homenageia o coelho, marcando-o na Lua com a fumaça da fogueira. O nome Coelho de Jade vem da bela cor branca de sua pelagem (muitas da jades da antiguidade eram brancas, e eram usadas como sinônimo de beleza), embora interpretações modernas o tornem esverdeado como a jade mais conhecida.
    Nas lendas chineses, o Coelho de Jade vive no palácio lunar fazendo remédios e elixires da imortalidade para os habitantes do Céus, sendo a companhia da deusa lunar Chang'E. Um dessas lendas conta que um dia uma praga se alastrou pelo mundo. Ao ver o sofrimento das pessoas Chang'E pede ao Coelho de Jade para descer na Terra e ajudar com seus medicamentos. Assim ele (ou ela, o gênero é indeterminado) assim o faz, tomando forma humana e viajando de casa em casa curando as pessoas, aceitando roupas como presente para ele sempre mudar de forma. Outras histórias dizem que ele passou em um templo taoísta e teria vestido as armaduras de uma entidade, para que ele pudesse ajudar os humanos sem assustá-los.
    Bom.. mas qual a relação dele do Coelho de Jade com o Festival de Meio de Inverno? O festival é marcado pelo simbolismo lunar e adoração a figuras lunares, assim temos registros (desde a dinastia Ming, 1368 a 1644) de pessoas na região de Beijing/Pequim fazendo pequenas estátuas de argila no formato de coelhos, normalmente vestido de armadura ou roupas comuns, como oferendas para a Lua, principalmente para adorações junto das crianças. Elas o chamavam de Senhor Coelho (ou "lebracho", uma palavra que eu descobri só agora, significando um "coelho jovem", a melhor tração para 兔儿 tu'er). Assim o Senhor Coelho ficou marcado com o Festival da Lua, e por séculos sua imagem era feita e presenteada para crianças neste período de comemorações!

    Recomendo a todos que puderem pesquisarem e buscarem docinhos desse período, e comemorarmos juntos nosso Senhor Coelho.
    Segue na foto o meu próprio 兔儿爷 Tu'er Ye (que sobreviveu a um atentado pela minha gata hahaha)
    Anthros na Cultura- 4 Tuer ye 兔儿爷 (O Senhor Lebracho?) 中秋节快乐!!!!!! Feliz Festival de Meio de Outono ou, como conhecemos, Festival da Lua!!! Todos os amantes de cultura asiática devem conhecer o simbolismo com a Lua e o Coelhos no Leste Asiático, principalmente por conta dos animes (A grande Sailor Moon, não à toa, tinha o nome de "Usagi", coelho em japonês). As marcas na nossa companheira noturna inspiraram diversas histórias ao redor do mundo, mas principalmente na Ásia (e na cultura Maia, conexão Latina-Asiática inesperada!) ficou conhecida com o formato de um coelho com um almofariz. Assim, os japoneses tem a história de que há coelhos na Lua fazendo massa doce de arroz (mocchi), batendo a massa no almofariz. Mas a nossa história de hoje está ao Oeste da Terra do Sol Nascente: China. No País do Meio as pessoas também viam um coelho com almofariz, mas ao invés de imaginar coelhos fazendo doces, eles pensaram em um único coelho esmigalhando ervas e fazendo remédios para imortais e mortais, o Coelho de Jade, 玉兔 yutu. Há variações da mesma lenda sobre o Coelho de Jade dependendo da fonte que nos conta: Uma noite, três amigos animais decidem realizar atos de caridade, são eles um Macaco, um Chacal (ou raposa em outras versões) e um coelho. Os três animais encontram um mendigo faminto, que implora por comida. Assim o macaco colhe frutas das árvores, o chacal/raposa pega um pequeno lagarto, e o coelho, que só sabia coletar grama, se joga na fogueira do homem faminto se oferecendo como alimento para ele. Porém, o mendigo na verdade era uma entidade disfarçada (o Imperador de Jade no taoísmo, ou o deus Indra no Budismo) que estava testando a caridade dos seres vivos, e ficou extremamente comovido com o sacrifício do coelho. Assim ele homenageia o coelho, marcando-o na Lua com a fumaça da fogueira. O nome Coelho de Jade vem da bela cor branca de sua pelagem (muitas da jades da antiguidade eram brancas, e eram usadas como sinônimo de beleza), embora interpretações modernas o tornem esverdeado como a jade mais conhecida. Nas lendas chineses, o Coelho de Jade vive no palácio lunar fazendo remédios e elixires da imortalidade para os habitantes do Céus, sendo a companhia da deusa lunar Chang'E. Um dessas lendas conta que um dia uma praga se alastrou pelo mundo. Ao ver o sofrimento das pessoas Chang'E pede ao Coelho de Jade para descer na Terra e ajudar com seus medicamentos. Assim ele (ou ela, o gênero é indeterminado) assim o faz, tomando forma humana e viajando de casa em casa curando as pessoas, aceitando roupas como presente para ele sempre mudar de forma. Outras histórias dizem que ele passou em um templo taoísta e teria vestido as armaduras de uma entidade, para que ele pudesse ajudar os humanos sem assustá-los. Bom.. mas qual a relação dele do Coelho de Jade com o Festival de Meio de Inverno? O festival é marcado pelo simbolismo lunar e adoração a figuras lunares, assim temos registros (desde a dinastia Ming, 1368 a 1644) de pessoas na região de Beijing/Pequim fazendo pequenas estátuas de argila no formato de coelhos, normalmente vestido de armadura ou roupas comuns, como oferendas para a Lua, principalmente para adorações junto das crianças. Elas o chamavam de Senhor Coelho (ou "lebracho", uma palavra que eu descobri só agora, significando um "coelho jovem", a melhor tração para 兔儿 tu'er). Assim o Senhor Coelho ficou marcado com o Festival da Lua, e por séculos sua imagem era feita e presenteada para crianças neste período de comemorações! Recomendo a todos que puderem pesquisarem e buscarem docinhos desse período, e comemorarmos juntos nosso Senhor Coelho. Segue na foto o meu próprio 兔儿爷 Tu'er Ye 😻😻😻 (que sobreviveu a um atentado pela minha gata hahaha)
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  • Estava revendo uns posts, eu nunca dei a lore dos meus personagens né?
    Originalmente pensei neles numa fanfic de Beastars:
    --Lupo, Lobo Guará: seria um médico patologista no hospital municipal e professor universitário de patologia. Infelizmente, pelo trabalho dele, ele conheceu o esquema do Mercado Negro e teve que avaliar cadáveres para garantir a segurança da alimentação de carnívoros. Ele seria um estrangeiro na verdade, tendo se mudado do interior do país dele (Brasil de Beastars) para estudar na cidade grande, baseado na história da família de que eles teriam um lado de raposa por parte da avó materna dele vinda da cidade grande. Como a família dele é uma produtora de Frutas do Lobo (que lobos guará comem na vida real) ele tem como objetivo pessoal encontrar restaurantes interespécies interessados em comprar a fruta, como uma forma de união entre as espécies. Ele é extremamente apaixonado por sua esposa Laura, e suas roupas sempre parecem menores devido aos seus longos membros de Lobo Guará. Definiria ele com uma personalidade de golden retriever. Porém seu jeito desinibido e até distraído seria trazido de volta à realidade pela influência da personalidade lunar da sua esposa. Por conta da faculdade e das frutas de sua família, ele conheceria a Haru.

    --Laura, Raposa: Ela seria uma advogada pró direitos de casamentos interespécies e instituições de proteção de híbridos, participando de um escritório que auxiliaria neste tipo de questão jurídica. No trabalho dela, ela pareceria fria e distante, mas isso viria da experiência profissional dela baseado em traumas de casos passados. Sua vontade de ajuda híbridos vem de sua experiência crescendo com famílias híbridas nas periferias da cidade e vendo os desafios que enfrentavam. Algumas más línguas afirmam que sua família teria relações cortadas com Inari gumi, mas ela não afirma nem nega. Com seu marido Lupo ela permite uma lado mais carinhoso se expressar, se sentindo à vontade e encorajada a se abrir pela presença solar de seu companheiro. Na vida privada ela é uma foodie, além de amar cafés e karaokês. Ela conheceria o Legoshi por conta do seu casamento, tendo como contato o avô Gosha
    Estava revendo uns posts, eu nunca dei a lore dos meus personagens né? Originalmente pensei neles numa fanfic de Beastars: --Lupo, Lobo Guará: seria um médico patologista no hospital municipal e professor universitário de patologia. Infelizmente, pelo trabalho dele, ele conheceu o esquema do Mercado Negro e teve que avaliar cadáveres para garantir a segurança da alimentação de carnívoros. Ele seria um estrangeiro na verdade, tendo se mudado do interior do país dele (Brasil de Beastars) para estudar na cidade grande, baseado na história da família de que eles teriam um lado de raposa por parte da avó materna dele vinda da cidade grande. Como a família dele é uma produtora de Frutas do Lobo (que lobos guará comem na vida real) ele tem como objetivo pessoal encontrar restaurantes interespécies interessados em comprar a fruta, como uma forma de união entre as espécies. Ele é extremamente apaixonado por sua esposa Laura, e suas roupas sempre parecem menores devido aos seus longos membros de Lobo Guará. Definiria ele com uma personalidade de golden retriever. Porém seu jeito desinibido e até distraído seria trazido de volta à realidade pela influência da personalidade lunar da sua esposa. Por conta da faculdade e das frutas de sua família, ele conheceria a Haru. --Laura, Raposa: Ela seria uma advogada pró direitos de casamentos interespécies e instituições de proteção de híbridos, participando de um escritório que auxiliaria neste tipo de questão jurídica. No trabalho dela, ela pareceria fria e distante, mas isso viria da experiência profissional dela baseado em traumas de casos passados. Sua vontade de ajuda híbridos vem de sua experiência crescendo com famílias híbridas nas periferias da cidade e vendo os desafios que enfrentavam. Algumas más línguas afirmam que sua família teria relações cortadas com Inari gumi, mas ela não afirma nem nega. Com seu marido Lupo ela permite uma lado mais carinhoso se expressar, se sentindo à vontade e encorajada a se abrir pela presença solar de seu companheiro. Na vida privada ela é uma foodie, além de amar cafés e karaokês. Ela conheceria o Legoshi por conta do seu casamento, tendo como contato o avô Gosha
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  • Segundo o Nerdiza tive a triste notícia que, pelo menos pra mim, impactou bastante e me deixou devastada, Zaboomafoo descansou em paz na data de ontem, no dia 27 de maio de 2025. Como todos nos sabemos, lêmures tem uma vida útil, em ambiente selvagem de 16 à 20 anos, porém em cativeiro pode ultrapassar 30 anos, como no caso de Zaboomafoo.

    Segue notícia abaixo para fins de esclarecimento:

    O Último Salto de Zaboomafoo

    Dizem que os animais sentem quando é chegada a hora…

    Zaboomafoo o lêmure travesso que saltava alegremente na nossa infância ao lado dos irmãos Kratt partiu em paz, em sua casa na Carolina do Norte, cercado por amor, frutas frescas e memórias.

    Não foi na selva.
    Foi em um lar onde nunca lhe faltaram carinho e cuidado.

    Zaboo foi tratado como a estrela que era.
    Recebia mangas com aquela expressão única, como se estivesse saboreando o maior tesouro da natureza. E talvez estivesse mesmo.

    Poucos sabem, mas os irmãos Kratt nunca o deixaram para trás.
    Sempre voltavam. Sempre traziam frutas.
    Sentavam ao lado dele, contavam histórias… como nos velhos tempos diante das câmeras, só que agora em silêncio.

    Na última visita, Zaboo os olhou.
    Deu um único salto como se dissesse “obrigado”
    e então, serenamente, adormeceu para sempre.

    Não houve plateia. Nem holofotes.
    Mas houve amor. E isso, para ele, sempre foi o bastante.

    Obrigado por nos ensinar sobre os animais, Zaboo.
    Por fazer parte da nossa infância.
    Por pular direto para os nossos corações.

    Você sempre será o lêmure mais inesquecível da televisão.
    Descanse bem, amigo.
    Segundo o Nerdiza tive a triste notícia que, pelo menos pra mim, impactou bastante e me deixou devastada, Zaboomafoo descansou em paz na data de ontem, no dia 27 de maio de 2025. Como todos nos sabemos, lêmures tem uma vida útil, em ambiente selvagem de 16 à 20 anos, porém em cativeiro pode ultrapassar 30 anos, como no caso de Zaboomafoo. Segue notícia abaixo para fins de esclarecimento: O Último Salto de Zaboomafoo 🐒 Dizem que os animais sentem quando é chegada a hora… Zaboomafoo o lêmure travesso que saltava alegremente na nossa infância ao lado dos irmãos Kratt partiu em paz, em sua casa na Carolina do Norte, cercado por amor, frutas frescas e memórias. Não foi na selva. Foi em um lar onde nunca lhe faltaram carinho e cuidado. Zaboo foi tratado como a estrela que era. Recebia mangas com aquela expressão única, como se estivesse saboreando o maior tesouro da natureza. E talvez estivesse mesmo. Poucos sabem, mas os irmãos Kratt nunca o deixaram para trás. Sempre voltavam. Sempre traziam frutas. Sentavam ao lado dele, contavam histórias… como nos velhos tempos diante das câmeras, só que agora em silêncio. Na última visita, Zaboo os olhou. Deu um único salto como se dissesse “obrigado” e então, serenamente, adormeceu para sempre. Não houve plateia. Nem holofotes. Mas houve amor. E isso, para ele, sempre foi o bastante. Obrigado por nos ensinar sobre os animais, Zaboo. Por fazer parte da nossa infância. Por pular direto para os nossos corações. Você sempre será o lêmure mais inesquecível da televisão. Descanse bem, amigo. 🕊️💚
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  • Sakura Frutíficada! Venha frutíficar você também~

    Participei do desafio #Fruta do @focads

    SAKURAMANGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
    Sakura Frutíficada! Venha frutíficar você também~ Participei do desafio #Fruta do @focads SAKURAMANGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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