Mural de Pingentes
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Um raposo (ou lobo guará confuso) colecionador de histórias!
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Meu casal de OC's Lupo e Laura, ganharam vida graças à artista MistralFox!.
Lupo é um Lobo Guará, Laura é uma Raposa
Meu casal de OC's Lupo e Laura, ganharam vida graças à artista MistralFox!. Lupo é um Lobo Guará, Laura é uma Raposa 😻 🦊 ❤️
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  • Complementando o post anterior, esqueci de dizer que o Coelho de Jade aparece no Jornada para o Oeste (西游记 Xiyouji, o grande épico que junta todas as figuras mitológicas chinesas). Ela toma a forma da princesa Tianzhu (princesa da Índia) para se vingar de uma desavença de uma vida anterior tomando a forma da princesa, além de querer casar com o monge Xuanzang para se tornar imortal. Sun Wukong acaba enfrentando ela para proteger o seu mestre.
    Complementando o post anterior, esqueci de dizer que o Coelho de Jade aparece no Jornada para o Oeste (西游记 Xiyouji, o grande épico que junta todas as figuras mitológicas chinesas). Ela toma a forma da princesa Tianzhu (princesa da Índia) para se vingar de uma desavença de uma vida anterior tomando a forma da princesa, além de querer casar com o monge Xuanzang para se tornar imortal. Sun Wukong acaba enfrentando ela para proteger o seu mestre.
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  • Anthros na Cultura- 4 Tuer ye 兔儿爷 (O Senhor Lebracho?)
    中秋节快乐!!!!!! Feliz Festival de Meio de Outono ou, como conhecemos, Festival da Lua!!!

    Todos os amantes de cultura asiática devem conhecer o simbolismo com a Lua e o Coelhos no Leste Asiático, principalmente por conta dos animes (A grande Sailor Moon, não à toa, tinha o nome de "Usagi", coelho em japonês). As marcas na nossa companheira noturna inspiraram diversas histórias ao redor do mundo, mas principalmente na Ásia (e na cultura Maia, conexão Latina-Asiática inesperada!) ficou conhecida com o formato de um coelho com um almofariz. Assim, os japoneses tem a história de que há coelhos na Lua fazendo massa doce de arroz (mocchi), batendo a massa no almofariz.
    Mas a nossa história de hoje está ao Oeste da Terra do Sol Nascente: China. No País do Meio as pessoas também viam um coelho com almofariz, mas ao invés de imaginar coelhos fazendo doces, eles pensaram em um único coelho esmigalhando ervas e fazendo remédios para imortais e mortais, o Coelho de Jade, 玉兔 yutu.
    Há variações da mesma lenda sobre o Coelho de Jade dependendo da fonte que nos conta: Uma noite, três amigos animais decidem realizar atos de caridade, são eles um Macaco, um Chacal (ou raposa em outras versões) e um coelho. Os três animais encontram um mendigo faminto, que implora por comida. Assim o macaco colhe frutas das árvores, o chacal/raposa pega um pequeno lagarto, e o coelho, que só sabia coletar grama, se joga na fogueira do homem faminto se oferecendo como alimento para ele. Porém, o mendigo na verdade era uma entidade disfarçada (o Imperador de Jade no taoísmo, ou o deus Indra no Budismo) que estava testando a caridade dos seres vivos, e ficou extremamente comovido com o sacrifício do coelho. Assim ele homenageia o coelho, marcando-o na Lua com a fumaça da fogueira. O nome Coelho de Jade vem da bela cor branca de sua pelagem (muitas da jades da antiguidade eram brancas, e eram usadas como sinônimo de beleza), embora interpretações modernas o tornem esverdeado como a jade mais conhecida.
    Nas lendas chineses, o Coelho de Jade vive no palácio lunar fazendo remédios e elixires da imortalidade para os habitantes do Céus, sendo a companhia da deusa lunar Chang'E. Um dessas lendas conta que um dia uma praga se alastrou pelo mundo. Ao ver o sofrimento das pessoas Chang'E pede ao Coelho de Jade para descer na Terra e ajudar com seus medicamentos. Assim ele (ou ela, o gênero é indeterminado) assim o faz, tomando forma humana e viajando de casa em casa curando as pessoas, aceitando roupas como presente para ele sempre mudar de forma. Outras histórias dizem que ele passou em um templo taoísta e teria vestido as armaduras de uma entidade, para que ele pudesse ajudar os humanos sem assustá-los.
    Bom.. mas qual a relação dele do Coelho de Jade com o Festival de Meio de Inverno? O festival é marcado pelo simbolismo lunar e adoração a figuras lunares, assim temos registros (desde a dinastia Ming, 1368 a 1644) de pessoas na região de Beijing/Pequim fazendo pequenas estátuas de argila no formato de coelhos, normalmente vestido de armadura ou roupas comuns, como oferendas para a Lua, principalmente para adorações junto das crianças. Elas o chamavam de Senhor Coelho (ou "lebracho", uma palavra que eu descobri só agora, significando um "coelho jovem", a melhor tração para 兔儿 tu'er). Assim o Senhor Coelho ficou marcado com o Festival da Lua, e por séculos sua imagem era feita e presenteada para crianças neste período de comemorações!

    Recomendo a todos que puderem pesquisarem e buscarem docinhos desse período, e comemorarmos juntos nosso Senhor Coelho.
    Segue na foto o meu próprio 兔儿爷 Tu'er Ye (que sobreviveu a um atentado pela minha gata hahaha)
    Anthros na Cultura- 4 Tuer ye 兔儿爷 (O Senhor Lebracho?) 中秋节快乐!!!!!! Feliz Festival de Meio de Outono ou, como conhecemos, Festival da Lua!!! Todos os amantes de cultura asiática devem conhecer o simbolismo com a Lua e o Coelhos no Leste Asiático, principalmente por conta dos animes (A grande Sailor Moon, não à toa, tinha o nome de "Usagi", coelho em japonês). As marcas na nossa companheira noturna inspiraram diversas histórias ao redor do mundo, mas principalmente na Ásia (e na cultura Maia, conexão Latina-Asiática inesperada!) ficou conhecida com o formato de um coelho com um almofariz. Assim, os japoneses tem a história de que há coelhos na Lua fazendo massa doce de arroz (mocchi), batendo a massa no almofariz. Mas a nossa história de hoje está ao Oeste da Terra do Sol Nascente: China. No País do Meio as pessoas também viam um coelho com almofariz, mas ao invés de imaginar coelhos fazendo doces, eles pensaram em um único coelho esmigalhando ervas e fazendo remédios para imortais e mortais, o Coelho de Jade, 玉兔 yutu. Há variações da mesma lenda sobre o Coelho de Jade dependendo da fonte que nos conta: Uma noite, três amigos animais decidem realizar atos de caridade, são eles um Macaco, um Chacal (ou raposa em outras versões) e um coelho. Os três animais encontram um mendigo faminto, que implora por comida. Assim o macaco colhe frutas das árvores, o chacal/raposa pega um pequeno lagarto, e o coelho, que só sabia coletar grama, se joga na fogueira do homem faminto se oferecendo como alimento para ele. Porém, o mendigo na verdade era uma entidade disfarçada (o Imperador de Jade no taoísmo, ou o deus Indra no Budismo) que estava testando a caridade dos seres vivos, e ficou extremamente comovido com o sacrifício do coelho. Assim ele homenageia o coelho, marcando-o na Lua com a fumaça da fogueira. O nome Coelho de Jade vem da bela cor branca de sua pelagem (muitas da jades da antiguidade eram brancas, e eram usadas como sinônimo de beleza), embora interpretações modernas o tornem esverdeado como a jade mais conhecida. Nas lendas chineses, o Coelho de Jade vive no palácio lunar fazendo remédios e elixires da imortalidade para os habitantes do Céus, sendo a companhia da deusa lunar Chang'E. Um dessas lendas conta que um dia uma praga se alastrou pelo mundo. Ao ver o sofrimento das pessoas Chang'E pede ao Coelho de Jade para descer na Terra e ajudar com seus medicamentos. Assim ele (ou ela, o gênero é indeterminado) assim o faz, tomando forma humana e viajando de casa em casa curando as pessoas, aceitando roupas como presente para ele sempre mudar de forma. Outras histórias dizem que ele passou em um templo taoísta e teria vestido as armaduras de uma entidade, para que ele pudesse ajudar os humanos sem assustá-los. Bom.. mas qual a relação dele do Coelho de Jade com o Festival de Meio de Inverno? O festival é marcado pelo simbolismo lunar e adoração a figuras lunares, assim temos registros (desde a dinastia Ming, 1368 a 1644) de pessoas na região de Beijing/Pequim fazendo pequenas estátuas de argila no formato de coelhos, normalmente vestido de armadura ou roupas comuns, como oferendas para a Lua, principalmente para adorações junto das crianças. Elas o chamavam de Senhor Coelho (ou "lebracho", uma palavra que eu descobri só agora, significando um "coelho jovem", a melhor tração para 兔儿 tu'er). Assim o Senhor Coelho ficou marcado com o Festival da Lua, e por séculos sua imagem era feita e presenteada para crianças neste período de comemorações! Recomendo a todos que puderem pesquisarem e buscarem docinhos desse período, e comemorarmos juntos nosso Senhor Coelho. Segue na foto o meu próprio 兔儿爷 Tu'er Ye 😻😻😻 (que sobreviveu a um atentado pela minha gata hahaha)
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  • Alguém que entende de cosplay poderia me ajudar com uma dúvida: Eu penso em pegar um par de orelhas de elfo (daqueles que encaixa na orelha) e poder aumentar o tamanho e colocar pelos, para parecer orelha de bicho anatomicamente correto na minha cabeça.
    Vocês sabem se seria possível? Já viram algum tutorial sobre?
    Alguém que entende de cosplay poderia me ajudar com uma dúvida: Eu penso em pegar um par de orelhas de elfo (daqueles que encaixa na orelha) e poder aumentar o tamanho e colocar pelos, para parecer orelha de bicho anatomicamente correto na minha cabeça. Vocês sabem se seria possível? Já viram algum tutorial sobre?
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  • Alguém já viu a animação dos anos 70 Shinbone Alley?
    Alguém já viu a animação dos anos 70 Shinbone Alley?
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  • Anthros na Cultura- 3 Tikbalang
    Olá, bem vindos a mais um post de Anthros na Cultura! Onde eu trago usos culturais da antropomorfização de animais nas diversas culturas pelo mundo.
    E depois de termos viajado entre Oriente Médio e Europa, me permitam levá-los ao mais distante (na projeção de Mercator) que vocês já foram, pois hoje vamos falar de um anthro das Filipinas!
    Uma breve introdução para quem não conhece: As Filipinas são um país do Sudeste Asiático, formado por mais de 7 mil ilhas! Na história recente foram colonizados pela Espanha, no século XX pelos EUA até alcançarem sua independência plena em 1946. Graças a suas características o país é um caldeirão cultural, com 182 grupos étnicos, com influências de todos os lugares do mundo mesmo antes de sua colonização (com espanhóis trazendo as culturas europeias e cristãs), com influências de outros países do Sudeste Asiático (como o Islã vindo de Indonésia e Malásia, budismo da Tailândia e diversos mercadores da China), além da originalidade de seus povos nativos.
    Os amantes de terror estão familiarizados com o país, pois seu folclore é rico em fantasmas, bruxas e seres das florestas, sendo os mais marcantes o Krasue/ Manananggal e a Aswang (pesquisem, mas fica o aviso de gatilho para "gore"), principalmente graças a jogos indie.
    Mas este post não é sobre terror, é sobre animais em formas humanas!
    E uma criatura do folclore filipino que segue estas condição é o Tikbalang! Este anthro seria um espírito da floresta em forma de cavalo humanoide, muito alto, muito derivado de suas grandes pernas que dizem que, quando a criatura agacha, seus joelhos ficam acima da cabeça.
    Dizem que eles habitam as montanhas e matas fechadas no interior das ilhas, vivendo principalmente em figueiras (chamadas de balete), e são territorialistas, fazendo com que pessoas se percam nas matas, ficando invisível ou assumindo forma humana para enganar desprecavidos. Além disso eles pregam peças e gostam de assustar viajantes.
    Formas de evitar o lado ruim de um Tikbalang seriam: pedir permissão em voz alta antes de entrar na mata, vestir a camisa do avesso e andar silenciosamente em lugares protegidos por um Tikbalang.

    Uma referencia em que Tikbalangs aparecem em peso é a série animada, e quadrinhos no qual foram baseadas, "Trese"! Em que seguimos as aventuras de uma investigadora sobrenatural nas Filipinas. Para quem gosta de horror e fantasia, é um prato cheio.

    As imagens escolhidas foram buscando Tikbalangs carismáticos, mas se pesquisarem há imagens mais assustadoras deles. A primeira é da série Trese, a segunda eu não consegui encontrar o original

    Me digam o que acharam! Eu fiquei preocupado de postar essa, pois é falando de um monstro, e não queria causar incômodo a ninguém. Eu pessoalmente gosto bastante de seres folclóricos, mesmo que monstruosos, mas sei que há coisas que passam dos limites.
    Muito obrigado por ter lido!
    Anthros na Cultura- 3 Tikbalang Olá, bem vindos a mais um post de Anthros na Cultura! Onde eu trago usos culturais da antropomorfização de animais nas diversas culturas pelo mundo. E depois de termos viajado entre Oriente Médio e Europa, me permitam levá-los ao mais distante (na projeção de Mercator) que vocês já foram, pois hoje vamos falar de um anthro das Filipinas! Uma breve introdução para quem não conhece: As Filipinas são um país do Sudeste Asiático, formado por mais de 7 mil ilhas! Na história recente foram colonizados pela Espanha, no século XX pelos EUA até alcançarem sua independência plena em 1946. Graças a suas características o país é um caldeirão cultural, com 182 grupos étnicos, com influências de todos os lugares do mundo mesmo antes de sua colonização (com espanhóis trazendo as culturas europeias e cristãs), com influências de outros países do Sudeste Asiático (como o Islã vindo de Indonésia e Malásia, budismo da Tailândia e diversos mercadores da China), além da originalidade de seus povos nativos. Os amantes de terror estão familiarizados com o país, pois seu folclore é rico em fantasmas, bruxas e seres das florestas, sendo os mais marcantes o Krasue/ Manananggal e a Aswang (pesquisem, mas fica o aviso de gatilho para "gore"), principalmente graças a jogos indie. Mas este post não é sobre terror, é sobre animais em formas humanas! E uma criatura do folclore filipino que segue estas condição é o Tikbalang! Este anthro seria um espírito da floresta em forma de cavalo humanoide, muito alto, muito derivado de suas grandes pernas que dizem que, quando a criatura agacha, seus joelhos ficam acima da cabeça. Dizem que eles habitam as montanhas e matas fechadas no interior das ilhas, vivendo principalmente em figueiras (chamadas de balete), e são territorialistas, fazendo com que pessoas se percam nas matas, ficando invisível ou assumindo forma humana para enganar desprecavidos. Além disso eles pregam peças e gostam de assustar viajantes. Formas de evitar o lado ruim de um Tikbalang seriam: pedir permissão em voz alta antes de entrar na mata, vestir a camisa do avesso e andar silenciosamente em lugares protegidos por um Tikbalang. Uma referencia em que Tikbalangs aparecem em peso é a série animada, e quadrinhos no qual foram baseadas, "Trese"! Em que seguimos as aventuras de uma investigadora sobrenatural nas Filipinas. Para quem gosta de horror e fantasia, é um prato cheio. As imagens escolhidas foram buscando Tikbalangs carismáticos, mas se pesquisarem há imagens mais assustadoras deles. A primeira é da série Trese, a segunda eu não consegui encontrar o original Me digam o que acharam! Eu fiquei preocupado de postar essa, pois é falando de um monstro, e não queria causar incômodo a ninguém. Eu pessoalmente gosto bastante de seres folclóricos, mesmo que monstruosos, mas sei que há coisas que passam dos limites. Muito obrigado por ter lido!
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  • Sem antros na cultura porque fiquei sem computador por 1 semana, mas fica este paradoxo animal:

    Na Grécia Antiga, um deus amaldiçoou a cidade Tebas com uma raposa monstruosa para predar os filhos dos cidadãos, e para que a punição continuasse sem fim, ele enfeitiçou o animal profetizando que ele nunca seria pego. Essa é a Raposa Teumessiana.

    O rei de Tebas pede a um serve buscar o cão Laelaps, presenteado por Zeus para a Europa, com ele sendo enfeitiçado para sempre capturar aquilo que perseguisse.

    Então, com Laelaps perseguindo a Raposa foi criado um paradoxo, como o cão que sempre captura o que caça alcançaria a raposa que nunca seria capturada?

    Zeus então, irritado com os dois animais, os transforma nas constelações do Cão Maior (Laelaps) e do Cão Menor (Raposa Teumessiana).
    Sem antros na cultura porque fiquei sem computador por 1 semana, mas fica este paradoxo animal: Na Grécia Antiga, um deus amaldiçoou a cidade Tebas com uma raposa monstruosa para predar os filhos dos cidadãos, e para que a punição continuasse sem fim, ele enfeitiçou o animal profetizando que ele nunca seria pego. Essa é a Raposa Teumessiana. O rei de Tebas pede a um serve buscar o cão Laelaps, presenteado por Zeus para a Europa, com ele sendo enfeitiçado para sempre capturar aquilo que perseguisse. Então, com Laelaps perseguindo a Raposa foi criado um paradoxo, como o cão que sempre captura o que caça alcançaria a raposa que nunca seria capturada? Zeus então, irritado com os dois animais, os transforma nas constelações do Cão Maior (Laelaps) e do Cão Menor (Raposa Teumessiana).
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  • Estava revendo uns posts, eu nunca dei a lore dos meus personagens né?
    Originalmente pensei neles numa fanfic de Beastars:
    --Lupo, Lobo Guará: seria um médico patologista no hospital municipal e professor universitário de patologia. Infelizmente, pelo trabalho dele, ele conheceu o esquema do Mercado Negro e teve que avaliar cadáveres para garantir a segurança da alimentação de carnívoros. Ele seria um estrangeiro na verdade, tendo se mudado do interior do país dele (Brasil de Beastars) para estudar na cidade grande, baseado na história da família de que eles teriam um lado de raposa por parte da avó materna dele vinda da cidade grande. Como a família dele é uma produtora de Frutas do Lobo (que lobos guará comem na vida real) ele tem como objetivo pessoal encontrar restaurantes interespécies interessados em comprar a fruta, como uma forma de união entre as espécies. Ele é extremamente apaixonado por sua esposa Laura, e suas roupas sempre parecem menores devido aos seus longos membros de Lobo Guará. Definiria ele com uma personalidade de golden retriever. Porém seu jeito desinibido e até distraído seria trazido de volta à realidade pela influência da personalidade lunar da sua esposa. Por conta da faculdade e das frutas de sua família, ele conheceria a Haru.

    --Laura, Raposa: Ela seria uma advogada pró direitos de casamentos interespécies e instituições de proteção de híbridos, participando de um escritório que auxiliaria neste tipo de questão jurídica. No trabalho dela, ela pareceria fria e distante, mas isso viria da experiência profissional dela baseado em traumas de casos passados. Sua vontade de ajuda híbridos vem de sua experiência crescendo com famílias híbridas nas periferias da cidade e vendo os desafios que enfrentavam. Algumas más línguas afirmam que sua família teria relações cortadas com Inari gumi, mas ela não afirma nem nega. Com seu marido Lupo ela permite uma lado mais carinhoso se expressar, se sentindo à vontade e encorajada a se abrir pela presença solar de seu companheiro. Na vida privada ela é uma foodie, além de amar cafés e karaokês. Ela conheceria o Legoshi por conta do seu casamento, tendo como contato o avô Gosha
    Estava revendo uns posts, eu nunca dei a lore dos meus personagens né? Originalmente pensei neles numa fanfic de Beastars: --Lupo, Lobo Guará: seria um médico patologista no hospital municipal e professor universitário de patologia. Infelizmente, pelo trabalho dele, ele conheceu o esquema do Mercado Negro e teve que avaliar cadáveres para garantir a segurança da alimentação de carnívoros. Ele seria um estrangeiro na verdade, tendo se mudado do interior do país dele (Brasil de Beastars) para estudar na cidade grande, baseado na história da família de que eles teriam um lado de raposa por parte da avó materna dele vinda da cidade grande. Como a família dele é uma produtora de Frutas do Lobo (que lobos guará comem na vida real) ele tem como objetivo pessoal encontrar restaurantes interespécies interessados em comprar a fruta, como uma forma de união entre as espécies. Ele é extremamente apaixonado por sua esposa Laura, e suas roupas sempre parecem menores devido aos seus longos membros de Lobo Guará. Definiria ele com uma personalidade de golden retriever. Porém seu jeito desinibido e até distraído seria trazido de volta à realidade pela influência da personalidade lunar da sua esposa. Por conta da faculdade e das frutas de sua família, ele conheceria a Haru. --Laura, Raposa: Ela seria uma advogada pró direitos de casamentos interespécies e instituições de proteção de híbridos, participando de um escritório que auxiliaria neste tipo de questão jurídica. No trabalho dela, ela pareceria fria e distante, mas isso viria da experiência profissional dela baseado em traumas de casos passados. Sua vontade de ajuda híbridos vem de sua experiência crescendo com famílias híbridas nas periferias da cidade e vendo os desafios que enfrentavam. Algumas más línguas afirmam que sua família teria relações cortadas com Inari gumi, mas ela não afirma nem nega. Com seu marido Lupo ela permite uma lado mais carinhoso se expressar, se sentindo à vontade e encorajada a se abrir pela presença solar de seu companheiro. Na vida privada ela é uma foodie, além de amar cafés e karaokês. Ela conheceria o Legoshi por conta do seu casamento, tendo como contato o avô Gosha
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  • Anthros na Cultura- 2 Roman de Reynard
    Olá, bem vindos a mais um post de Anthros na Cultura, anteriormente chamado de Anthros na História mas eu percebi que o novo nome faria mais sentido. Anthros na Cultura comenta sobre a Antropomorfização de Animais pela história e pelas culturas.
    Hoje vamos para um território mais conhecido: Europa! Idade Média para ser mais específico. Da mesma forma que o post anterior (Kalila e Dimna, as fábulas no Oriente Médio), vamos tratar de outra obra literária que se usa de animais de forma alegórica, mas agora a alegoria é voltada à sátira. Um clichê presente nos folclores medievais (de Portugal até a Rússia) é da rivalidade da Raposa com o Lobo (e as vezes com o Urso), representando a batalha entre a inteligência e astúcia contra a força bruta, onde a Raposa engana o Lobo com algum truque. Esta alegoria evoluiria pela Idade Média até o século XII, com a criação de poemas e histórias como Ysengrimus (baseado no Lobo que recebe este nome) e a Roman de Reynard (A História de Reynard), onde a Raposa ganha o nome de Reynardus, um enganador (trickster) esperto que se safa das artimanhas do Lobo (Ysengrim), Gato (Tiberto ou Teobaldo, o Príncipe dos Gatos) e Urso (Balduíno), no reino do Rei Leo (mais uma vez, um Rei Leão). O nome Reynardus derivaria de um nome próprio do Proto Germânico "Raginaharduz" vindo de "Ragina"-Conselho e "Harduz"-Forte.
    O ciclo de histórias de Reynard serve como sátira popular a todos os gêneros da época, de poemas épicos à canções de gesta (o trovadorismo e amor de corte para quem lembra das aulas de Literatura), e às camadas sociais das elites: Reynard seria o camponês esperto enganando os Nobres e a Igreja, esta última normalmente retratada pelo Lobo Ysengrim). Claro Reynard ainda é uma obra do seu tempo, assim como quem já leu sobre folclore compilado pelos Irmãos Grimm, com o personagem titular não servindo como um "herói moral" e fazendo diversas coisas condenáveis em certas histórias (como as tentativas de assassinato ao Galo Chantecler ou à Lebre Cuwaert, nos lembrando que nosso "herói" é um carnívoro, no melhor estilo Beastars). Mais sobre Renard, ou Reynard, ele teria um "castelo" chamado Maupertuis que seria um lar labiríntico, onde Reynard se esconderia de seus inimigos, com diversas portas e passagens falsas (claramente uma toca de raposa). Um exemplo de seu uso é quando Reynard o usa para se esconder depois de fingir a sua morte e realizar uma vingança contra todos os seus inimigo. Além disso ele teria uma esposa, uma vixen chamada de Hermelina, mas infelizmente eu não encontrei muito sobre ela.
    O sucesso das histórias desta Raposa ecoam pela história até os dias atuais. Um dos exemplos deste sucesso é a mudança da palavra para "raposa" em francês, sendo antes "goulpil" descendente do Latim "vulpes", e depois tendo evoluído para "renard" pela influência da história. Outro exemplo é um dos filmes animados mais antigos da história (ambora não o primeiro), feito inteiramente por Stop Motion em 1937, o "The Tale of the Fox/Le Roman de Renard/Van den vos Reynaerde/Reinecke Fuchs (inglês, francês, neerlandês e alemão, respectivamente) de Ladslas Sterevich (que pode ser encontrado no Youtube). Além disso Renard seria a inspiração para as decisões do filme Robin Hood da Disney, de 1973, e que tenho certeza que marcou muitos furries pelo mundo.
    Ainda sendo animado em diversos filmes e curtas, inspirado novas representações de raposas na cultura pop, e servindo como um dos personagens mais reconhecíveis da história, Reynard representa a astúcia e a sobrevivência dos pequenos em meio a um mundo injusto, na melhor e na pior de suas faces.

    É isso, muito obrigado a todos que leram e chegaram até aqui OwO. Este texto acabou ficando mais curto porque eu apenas li Sobre Reynard mas nenhum livro do personagem, mas ainda assim tenho ele na minha "Galeria de Raposas Lendárias" hehe. Mal posso esperar para trazer outras para vocês >w<.

    Imagens: Iluminura medieval representando a rivalidade do Lobo e da Raposa, e um livro utilizando uma ilustração de 1869 sobre Renard.
    Anthros na Cultura- 2 Roman de Reynard Olá, bem vindos a mais um post de Anthros na Cultura, anteriormente chamado de Anthros na História mas eu percebi que o novo nome faria mais sentido. Anthros na Cultura comenta sobre a Antropomorfização de Animais pela história e pelas culturas. Hoje vamos para um território mais conhecido: Europa! Idade Média para ser mais específico. Da mesma forma que o post anterior (Kalila e Dimna, as fábulas no Oriente Médio), vamos tratar de outra obra literária que se usa de animais de forma alegórica, mas agora a alegoria é voltada à sátira. Um clichê presente nos folclores medievais (de Portugal até a Rússia) é da rivalidade da Raposa com o Lobo (e as vezes com o Urso), representando a batalha entre a inteligência e astúcia contra a força bruta, onde a Raposa engana o Lobo com algum truque. Esta alegoria evoluiria pela Idade Média até o século XII, com a criação de poemas e histórias como Ysengrimus (baseado no Lobo que recebe este nome) e a Roman de Reynard (A História de Reynard), onde a Raposa ganha o nome de Reynardus, um enganador (trickster) esperto que se safa das artimanhas do Lobo (Ysengrim), Gato (Tiberto ou Teobaldo, o Príncipe dos Gatos) e Urso (Balduíno), no reino do Rei Leo (mais uma vez, um Rei Leão). O nome Reynardus derivaria de um nome próprio do Proto Germânico "Raginaharduz" vindo de "Ragina"-Conselho e "Harduz"-Forte. O ciclo de histórias de Reynard serve como sátira popular a todos os gêneros da época, de poemas épicos à canções de gesta (o trovadorismo e amor de corte para quem lembra das aulas de Literatura), e às camadas sociais das elites: Reynard seria o camponês esperto enganando os Nobres e a Igreja, esta última normalmente retratada pelo Lobo Ysengrim). Claro Reynard ainda é uma obra do seu tempo, assim como quem já leu sobre folclore compilado pelos Irmãos Grimm, com o personagem titular não servindo como um "herói moral" e fazendo diversas coisas condenáveis em certas histórias (como as tentativas de assassinato ao Galo Chantecler ou à Lebre Cuwaert, nos lembrando que nosso "herói" é um carnívoro, no melhor estilo Beastars). Mais sobre Renard, ou Reynard, ele teria um "castelo" chamado Maupertuis que seria um lar labiríntico, onde Reynard se esconderia de seus inimigos, com diversas portas e passagens falsas (claramente uma toca de raposa). Um exemplo de seu uso é quando Reynard o usa para se esconder depois de fingir a sua morte e realizar uma vingança contra todos os seus inimigo. Além disso ele teria uma esposa, uma vixen chamada de Hermelina, mas infelizmente eu não encontrei muito sobre ela. O sucesso das histórias desta Raposa ecoam pela história até os dias atuais. Um dos exemplos deste sucesso é a mudança da palavra para "raposa" em francês, sendo antes "goulpil" descendente do Latim "vulpes", e depois tendo evoluído para "renard" pela influência da história. Outro exemplo é um dos filmes animados mais antigos da história (ambora não o primeiro), feito inteiramente por Stop Motion em 1937, o "The Tale of the Fox/Le Roman de Renard/Van den vos Reynaerde/Reinecke Fuchs (inglês, francês, neerlandês e alemão, respectivamente) de Ladslas Sterevich (que pode ser encontrado no Youtube). Além disso Renard seria a inspiração para as decisões do filme Robin Hood da Disney, de 1973, e que tenho certeza que marcou muitos furries pelo mundo. Ainda sendo animado em diversos filmes e curtas, inspirado novas representações de raposas na cultura pop, e servindo como um dos personagens mais reconhecíveis da história, Reynard representa a astúcia e a sobrevivência dos pequenos em meio a um mundo injusto, na melhor e na pior de suas faces. É isso, muito obrigado a todos que leram e chegaram até aqui OwO. Este texto acabou ficando mais curto porque eu apenas li Sobre Reynard mas nenhum livro do personagem, mas ainda assim tenho ele na minha "Galeria de Raposas Lendárias" hehe. Mal posso esperar para trazer outras para vocês >w<. Imagens: Iluminura medieval representando a rivalidade do Lobo e da Raposa, e um livro utilizando uma ilustração de 1869 sobre Renard.
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  • Um tempo atrás eu compartilhei uma imagem como "Monte sua Kitsune!", e fiquei afim de montar a minha. Tomei coragem e fui tentando copiar os traços que eu queria!
    Eu dei uma exagerada no fogo porque achei terapêutico ficar fazendo as linhas kkkkkkkk
    厚毛 hòumáo Pelo Espesso + 狐火尾 húhuôwêi Cauda de fogo de raposa + 扇 shan Leque
    Um tempo atrás eu compartilhei uma imagem como "Monte sua Kitsune!", e fiquei afim de montar a minha. Tomei coragem e fui tentando copiar os traços que eu queria! Eu dei uma exagerada no fogo porque achei terapêutico ficar fazendo as linhas kkkkkkkk 厚毛 hòumáo Pelo Espesso + 狐火尾 húhuôwêi Cauda de fogo de raposa + 扇 shan Leque
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  • Anthros na História!
    Kalila e Dimnah (کلیله و دمنه) (Kalila wa-Dimnah)- Parte 3 Final

    Meio pesada a história ao final, com um aviso sério a todos os envolvidos: não tomar decisões de forma apressada, não se deixar levar por medos internos e ser manipulado por aqueles que os alimentam sem pensar antes, e principalmente as consequências de atos maléficos e egoístas.
    Ainda quero encontrar e ler mais histórias desse livro no futuro (encontrei um pdf em árabe! Hora de voltar a praticar hehe), mas curti muito como uma abertura.
    Imagem: Manuscrito árabe com os chacais, Kalila em vermelho, Dimnah em azul. (Eu particularmente achei bem inteligente como uma caracterização dos irmãos como opostos, hipótese minha -w-)
    Espero que tenham gostado! O que acharam? Adoraria encontrar umas artes anthro dos dois no futuro >w<
    Até a próxima OwO/
    Anthros na História! Kalila e Dimnah (کلیله و دمنه) (Kalila wa-Dimnah)- Parte 3 Final Meio pesada a história ao final, com um aviso sério a todos os envolvidos: não tomar decisões de forma apressada, não se deixar levar por medos internos e ser manipulado por aqueles que os alimentam sem pensar antes, e principalmente as consequências de atos maléficos e egoístas. Ainda quero encontrar e ler mais histórias desse livro no futuro (encontrei um pdf em árabe! Hora de voltar a praticar hehe), mas curti muito como uma abertura. Imagem: Manuscrito árabe com os chacais, Kalila em vermelho, Dimnah em azul. (Eu particularmente achei bem inteligente como uma caracterização dos irmãos como opostos, hipótese minha -w-) Espero que tenham gostado! O que acharam? Adoraria encontrar umas artes anthro dos dois no futuro >w< Até a próxima OwO/
    Amei
    Yay
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  • Anthros na História!
    Kalila e Dimnah (کلیله و دمنه) (Kalila wa-Dimnah)- Parte 2

    Era uma vez um Boi que foi abandonado por seu mestre quando ficou preso em um pântano. Com o tempo e paciência ele se liberta e encontra seu caminho para pastos estonteantes. Com o tempo a solidão bate e ele começa a lamuriar alto, chegando até o reino dos animais, aos ouvidos do Rei Leão. Sua corte era composta de diversos animais carnívoros, sendo um deles o chacal Dimnah, que conquistou a confiança do rei com diversos esquemas, e sob diversas críticas de seu sábio irmão, Kalila. Amedrontado, principalmente depois de ouvir sobre a majestade da criatura pelos seus batedores, ele manda Dimnah buscar o Boi. Chegando no pasto, Dimnah pinta uma imagem assustadora de seu rei e invoca o Boi a comparecer na corte real. Receoso, o Boi acompanha o chacal. Chegando na corte e conhecendo o rei, o medo desaparece e se transforma em admiração, com os dois se tornando grandes amigos, sendo dois animais poderosos e belos como se era de esperar. Assim, o Boi se torna o conselheiro mais próximo do Rei Leão, para o desespero de Dimnah.
    Incomodado, o chacal traça um plano para semear a discórdia na dupla, com seu irmão Kalila tentando convencê-lo a desistir da ideia, dizendo que aquele caminho o destruiria. Dimnah ignora o irmão e segue com seu plano: primeiro ele se aproxima do Rei Leão e semeia a dúvida no seu coração, de que o Boi planejava trair o rei e usurpar o trono, aconselhando a sentenciar o animal à morte. O Leão, que já havia se intimidado pela imponência do Boi, é convencido e decide conversar com seu amigo para que ele o revelasse o plano, e sentencia-lo ao exílio se for confirmado. Dimnah rapidamente avisa ao rei de que, se se aproximasse do Boi e este estivesse com as patas tremendo e balançando seus chifres, aquilo seria um indicativo que ele atacaria para matar.
    Antes do rei chegar ao Boi, Dimnah se aproximou do animal contando que a corte de carnívoros estava incomodada com a amizade deles e que convenceram o rei a matar seu amigo. O Boi era cético em confiar no chacal, mas ele sabia da animosidade da corte do rei Leão. Dimnah o aconselha de que se o Leão se aproximasse dele com o peito estufado e a boca aberta, ele estaria se preparando para o bote. Assim Boi e Leão se encontram nas condições preparadas pelo chacal, e ambos amigos se atracam em combate, com o Leão
    matando seu melhor amigo ao final, ficando seriamente ferido no processo. Dimnah estava feliz, mas Kalila o criticou e repreendeu, avisando novamente das consequências dos seus atos. Nesta discussão, um Leopardo da corte escuta a história e vai avisar o rei.
    Nisto Dimnah é preso e preparado para ser julgado. Kalila o visita uma última vez e o repreende avisando de todas as vezes que tentou dissuadi-lo de seus planos. Depois, durante a prisão de seu irmão, o chacal Kalila fica doente devido ao pesar e culpa, morrendo como consequência. Dimnah fica sabendo disso e se arrepende de tudo que fez, aceitando sua execução futura.
    Fim
    Anthros na História! Kalila e Dimnah (کلیله و دمنه) (Kalila wa-Dimnah)- Parte 2 Era uma vez um Boi que foi abandonado por seu mestre quando ficou preso em um pântano. Com o tempo e paciência ele se liberta e encontra seu caminho para pastos estonteantes. Com o tempo a solidão bate e ele começa a lamuriar alto, chegando até o reino dos animais, aos ouvidos do Rei Leão. Sua corte era composta de diversos animais carnívoros, sendo um deles o chacal Dimnah, que conquistou a confiança do rei com diversos esquemas, e sob diversas críticas de seu sábio irmão, Kalila. Amedrontado, principalmente depois de ouvir sobre a majestade da criatura pelos seus batedores, ele manda Dimnah buscar o Boi. Chegando no pasto, Dimnah pinta uma imagem assustadora de seu rei e invoca o Boi a comparecer na corte real. Receoso, o Boi acompanha o chacal. Chegando na corte e conhecendo o rei, o medo desaparece e se transforma em admiração, com os dois se tornando grandes amigos, sendo dois animais poderosos e belos como se era de esperar. Assim, o Boi se torna o conselheiro mais próximo do Rei Leão, para o desespero de Dimnah. Incomodado, o chacal traça um plano para semear a discórdia na dupla, com seu irmão Kalila tentando convencê-lo a desistir da ideia, dizendo que aquele caminho o destruiria. Dimnah ignora o irmão e segue com seu plano: primeiro ele se aproxima do Rei Leão e semeia a dúvida no seu coração, de que o Boi planejava trair o rei e usurpar o trono, aconselhando a sentenciar o animal à morte. O Leão, que já havia se intimidado pela imponência do Boi, é convencido e decide conversar com seu amigo para que ele o revelasse o plano, e sentencia-lo ao exílio se for confirmado. Dimnah rapidamente avisa ao rei de que, se se aproximasse do Boi e este estivesse com as patas tremendo e balançando seus chifres, aquilo seria um indicativo que ele atacaria para matar. Antes do rei chegar ao Boi, Dimnah se aproximou do animal contando que a corte de carnívoros estava incomodada com a amizade deles e que convenceram o rei a matar seu amigo. O Boi era cético em confiar no chacal, mas ele sabia da animosidade da corte do rei Leão. Dimnah o aconselha de que se o Leão se aproximasse dele com o peito estufado e a boca aberta, ele estaria se preparando para o bote. Assim Boi e Leão se encontram nas condições preparadas pelo chacal, e ambos amigos se atracam em combate, com o Leão matando seu melhor amigo ao final, ficando seriamente ferido no processo. Dimnah estava feliz, mas Kalila o criticou e repreendeu, avisando novamente das consequências dos seus atos. Nesta discussão, um Leopardo da corte escuta a história e vai avisar o rei. Nisto Dimnah é preso e preparado para ser julgado. Kalila o visita uma última vez e o repreende avisando de todas as vezes que tentou dissuadi-lo de seus planos. Depois, durante a prisão de seu irmão, o chacal Kalila fica doente devido ao pesar e culpa, morrendo como consequência. Dimnah fica sabendo disso e se arrepende de tudo que fez, aceitando sua execução futura. Fim
    Amei
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  • Anthros na História!
    Kalila e Dimnah (کلیله و دمنه) (Kalila wa-Dimnah)- Parte 1

    Acho que uma boa história para iniciar essa série de posts é uma que deve ressoar com todos nós, embora nunca tenhamos ouvido falar. Todos crescemos ouvindo alguma Fábula de Esopo, direta ou indiretamente creditada: A Raposa e as Uvas, A Lebre e a Tartaruga, etc (aliás, estas também condizem com a ideia destes posts). Estas histórias tiveram origem na Grécia Antiga, mas cujo impacto as espalhou por toda Europa, e chegando até aqui nas Américas. É apaixonante ver como animais inspiram a criatividade humana desde muito tempo.
    Mas e se eu dissesse que a Grécia não foi o único lugar cujos animais são protagonistas de fábulas? À muito tempo (200 anos Antes da Era Comum, BCE) na Índia antiga, um rei pediu a seu conselheiro que fizesse uma série de histórias para que pudesse preparar seus filhos irresponsáveis para o substituí-lo um dia, uma vez que os jovens não demonstravam interesse nenhum nas aulas e condenavam o futuro do reino. O conselheiro então teceu uma série de histórias com animais falantes, carregando importantes lições para os príncipes, o que deu muito certo. A obra foi chamada Panchatantra (Cinco Discursos, tradução livre). 200 anos depois um rei persa pede a seu Vizir que vá à Índia em busca de uma erva da imortalidade, porém ele retorna de sua viagem com a obra, garantindo que a sabedoria dela era mais preciosa do que sua imortalidade. A obra foi traduzida para o persa e intitulada "Kalila e Dimnah", em referência aos dois irmãos chacais que protagonizam a primeira história. O livro foi um sucesso, tanto que no século 8 da Era Comum ele é traduzido do persa para o árabe e se espalha por todo o mundo muçulmano (da Ásia Central até a Al-Andaluz! Atual Espanha, para ter uma noção do impacto).
    A comparação com as Fábulas de Esopo é lugar comum, uma vez que temos contos de animais falantes com morais de história para ensinar adultos e crianças. Sempre que descubro e leio, ressoa na minha criança interior, quando minha mãe ou eu lia uma fábula.
    Bom, mas sobre os personagens em si: Vou resumir e contar da minha forma, para inspirar vocês a irem atrás. Kalila e Dimnah são dois irmãos chacais, um sábio e bem intencionado (Kalila) e o outro astuto e ambicioso (Dimnah, allow Sonserina). Em algumas adaptações eles são conselheiros do Rei Leão (clássico, se bem que sendo persa seria o Shá Leão) outras são servos dele, com Dimnah conquistando sua posição de conselheiro.
    Anthros na História! Kalila e Dimnah (کلیله و دمنه) (Kalila wa-Dimnah)- Parte 1 Acho que uma boa história para iniciar essa série de posts é uma que deve ressoar com todos nós, embora nunca tenhamos ouvido falar. Todos crescemos ouvindo alguma Fábula de Esopo, direta ou indiretamente creditada: A Raposa e as Uvas, A Lebre e a Tartaruga, etc (aliás, estas também condizem com a ideia destes posts). Estas histórias tiveram origem na Grécia Antiga, mas cujo impacto as espalhou por toda Europa, e chegando até aqui nas Américas. É apaixonante ver como animais inspiram a criatividade humana desde muito tempo. Mas e se eu dissesse que a Grécia não foi o único lugar cujos animais são protagonistas de fábulas? À muito tempo (200 anos Antes da Era Comum, BCE) na Índia antiga, um rei pediu a seu conselheiro que fizesse uma série de histórias para que pudesse preparar seus filhos irresponsáveis para o substituí-lo um dia, uma vez que os jovens não demonstravam interesse nenhum nas aulas e condenavam o futuro do reino. O conselheiro então teceu uma série de histórias com animais falantes, carregando importantes lições para os príncipes, o que deu muito certo. A obra foi chamada Panchatantra (Cinco Discursos, tradução livre). 200 anos depois um rei persa pede a seu Vizir que vá à Índia em busca de uma erva da imortalidade, porém ele retorna de sua viagem com a obra, garantindo que a sabedoria dela era mais preciosa do que sua imortalidade. A obra foi traduzida para o persa e intitulada "Kalila e Dimnah", em referência aos dois irmãos chacais que protagonizam a primeira história. O livro foi um sucesso, tanto que no século 8 da Era Comum ele é traduzido do persa para o árabe e se espalha por todo o mundo muçulmano (da Ásia Central até a Al-Andaluz! Atual Espanha, para ter uma noção do impacto). A comparação com as Fábulas de Esopo é lugar comum, uma vez que temos contos de animais falantes com morais de história para ensinar adultos e crianças. Sempre que descubro e leio, ressoa na minha criança interior, quando minha mãe ou eu lia uma fábula. Bom, mas sobre os personagens em si: Vou resumir e contar da minha forma, para inspirar vocês a irem atrás. Kalila e Dimnah são dois irmãos chacais, um sábio e bem intencionado (Kalila) e o outro astuto e ambicioso (Dimnah, allow Sonserina). Em algumas adaptações eles são conselheiros do Rei Leão (clássico, se bem que sendo persa seria o Shá Leão) outras são servos dele, com Dimnah conquistando sua posição de conselheiro.
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